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PORQUE É QUE A MUDANÇA COMPORTAMENTAL É EMERGENTE?

Artigo de Ricardo Escada - Fisiologista do Exercício
08 jul 2021

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), a principal causa de morte em Portugal, no ano de 2019, foram as doenças do aparelho circulatório, onde se incluem o acidente vascular cerebral (AVC) e o enfarte agudo do miocárdio, seguidas pelos tumores malignos e pelas doenças do aparelho respiratório.

Acredito, e comprovo com dados científicos, que o fator mais preponderante para estes resultados é a inatividade física. Segundo o Programa Nacional para a Promoção da Atividade Física, estima-se que cerca de 14% das mortes anuais esteja associada à inatividade física.

E sabemos que, segundo os dados do Eurobarómetro, 74% dos adultos portugueses “nunca” ou “raramente” fazem exercício ou praticam qualquer desporto.

A atividade física contribui para a longevidade, havendo um efeito de redução do risco de morte com a sua prática regular. No entanto, temos uma larga fatia da população portuguesa que não pratica exercício físico! Por esse motivo, afirmo que a mudança de comportamento deve ser emergente.

Quando temos de mudar?

Quando está tudo mal é fácil identificarmos sintomas e tomarmos a decisão de mudança de estilos de vida. Mas e quando não temos sintomas? Lembre-se que, o ser humano está sempre em constante transformação e o que estava bom ontem pode não estar mais hoje!

Costumo dizer às pessoas que oriento que somos uma caixa registadora. O nosso corpo vai registando tudo o que fazemos com ele, e um dia ele cobra-nos a fatura, que para uns pode ser benéfica, para outros nem tanto.

Por isso, devemos preparar-nos para que a fatura não seja demasiadamente alta, porque uma fatura alta acarreta sofrimento e dor, nossa e de quem nos rodeia. Para minimizar esse sofrimento devemos adotar, já hoje, um estilo de vida saudável que nos facilite o bem-estar.

NÃO SABE POR ONDE COMEÇAR?

Referências:

1. Instituto Nacional de Estatística. Causas de morte. 2019;

2. Direção-Geral da Saúde. Programa Nacional para a Promoção da Atividade Física. 2017;

3. Comissão Europeia. Eurobarómetro Desporto e Atividade Física. 2018;

4. Harem H, et al. Leisure time physical activity and mortality: a detailed pooled analysis of the dose-response relationship. JAMA Intern Med. 2015;175(6):959-67.

Artigo de Ricardo Escada - Fisiologista do exercício

Gosto muito do que faço, faz parte do que sou! Mas também adoro partilhar momentos com a família e amigos. E viajar… adoro viajar. Mas para desfrutar ao máximo desses momentos há uma coisa que é preciso, Saúde! Para isso, acredito no equilíbrio entre o exercício, a alimentação, o descanso e a socialização para um bem-estar pleno.

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