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PASSAR MUITO TEMPO SENTADO FAZ TÃO MAL À SAÚDE COMO FUMAR?

Artigo de Tiago Santos - Docente de Desporto
01 abr 2022

Já ouviu a expressão sitting is the new smoking? Nos últimos anos tem crescido a investigação sobre este tema, tendo sido popularizada a expressão e comparação entre os hábitos tabágicos, o estar muito tempo sentado e as respetivas consequências na nossa saúde.

Será que é possível desenvolvemos alguns tipos de cancros ou doenças cardiovasculares por sermos sedentários, tal qual como fumar? É isso que vamos descobrir já a seguir.

Se fizermos uma breve análise ao nosso estilo de vida e aos nossos hábitos do quotidiano, percebemos que são inúmeras as oportunidades durante o nosso dia para adotarmos comportamentos sedentários, quando comparamos com algumas décadas atrás.

Mas existem alguns fatores que explicam estas mudanças:

A forma como nos deslocamos, utilizando cada vez mais o automóvel e não prescindindo do seu conforto.

A forma como socializamos, através de tecnologias, que nos aproximam, ou nos divertem, mas nos remetem para momentos de pura inatividade física. Veja-se o caso das redes sociais.

A forma como trabalhamos, remetendo-nos para tarefas em postos de trabalho informatizados, onde passamos cada vez mais tempo sentados ao longo do dia.

Nos anos 50 do século passado, um grupo de investigadores britânicos, intrigados pelas altas taxas de doenças cardiovasculares dos funcionários da empresa de transportes públicos em Inglaterra, resolveu procurar algumas respostas e realizar um estudo. Começaram por dividir a população da empresa em dois grupos. De um lado os condutores que ficavam várias horas sentados num autocarro, expostos ao sedentarismo, e, do outro, revisores que passavam o dia de pé.

As respostas foram intrigantes, mas esclarecedoras! Os indivíduos que permaneciam mais tempo sentados na sua função de trabalho revelaram mais problemas cardiovasculares, em comparação com os revisores que tinham mais atividade física durante o seu dia, pela sua função ser mais ativa.

Uns anos mais tarde, num outro estudo do mesmo grupo de investigadores, foram avaliados os níveis de atividade física e de problemas do foro cardiovascular entre os carteiros que distribuíam correspondência no seu dia a dia e colegas que trabalhavam na mesma empresa, mas com funções administrativas. Mais uma vez, descobriu-se que os carteiros tinham um risco menor para acidentes cardiovasculares.

Desde então, tem-se percebido que as consequências do sedentarismo crónico podem conduzir a doenças do foro cardiovascular, metabólico, obesidade, hipertensão, diabetes e problemas osteoarticulares, e que não basta exercitarmo-nos durante 60 minutos por dia como é recomendado para protegermos a nossa saúde.

É importante que ao longo do dia existam momentos atividade ou movimentos físicos. No trabalho, nas deslocações, ou em atividades de lazer que interrompam as longas jornadas que estamos sentados, reclinados ou deitados. Afinal, o nosso corpo foi feito para estar em movimento.

Segundo o Eurobarómetro, os portugueses adultos passam em média 9 horas do seu dia (exceto o tempo de sono) sentados, portanto, em risco para este tipo de problemas.

Apesar das inúmeras armadilhas do nosso dia que promovem o sedentarismo podemos sempre tentar fazer diferente e promover a nossa saúde através de algumas mudanças simples nos nossos hábitos.

Nos anos 50 do século passado, um grupo de investigadores britânicos, intrigados pelas altas taxas de doenças cardiovasculares dos funcionários da empresa de transportes públicos em Inglaterra, resolveu procurar algumas respostas e realizar um estudo. 

Começaram por dividir a população da empresa em dois grupos. De um lado os condutores que ficavam várias horas sentados num autocarro, expostos ao sedentarismo, e, do outro, revisores que passavam o dia de pé.

As respostas foram intrigantes, mas esclarecedoras! Os indivíduos que permaneciam mais tempo sentados na sua função de trabalho revelaram mais problemas cardiovasculares, em comparação com os revisores que tinham mais atividade física durante o seu dia, pela sua função ser mais ativa. 

Uns anos mais tarde, num outro estudo do mesmo grupo de investigadores, foram avaliados os níveis de atividade física e de problemas do foro cardiovascular entre os carteiros que distribuíam correspondência no seu dia a dia e colegas que trabalhavam na mesma empresa, mas com funções administrativas.

Mais uma vez, descobriu-se que os carteiros tinham um risco menor para acidentes cardiovasculares. Desde então, tem-se percebido que as consequências do sedentarismo crónico podem conduzir a doenças do foro cardiovascular, metabólico, obesidade, hipertensão, diabetes e problemas osteoarticulares, e que não basta exercitarmo-nos durante 60 minutos por dia como é recomendado para protegermos a nossa saúde.

É importante que ao longo do dia existam momentos atividade ou movimentos físicos. No trabalho, nas deslocações, ou em atividades de lazer que interrompam as longas jornadas que estamos sentados, reclinados ou deitados. Afinal, o nosso corpo foi feito para estar em movimento.

Segundo o Eurobarómetro, os portugueses adultos passam em média 9 horas do seu dia (exceto o tempo de sono) sentados, portanto, em risco para este tipo de problemas.

Apesar das inúmeras armadilhas do nosso dia que promovem o sedentarismo podemos sempre tentar fazer diferente e promover a nossa saúde através de algumas mudanças simples nos nossos hábitos.

O que pode fazer para tornar o seu dia a dia mais ativo?

  • Realize várias pausas ativas ao longo do dia. É recomendado que pare de hora a hora e que faça micropausas, de um a três minutos para se mexer. Basta espreguiçar-se ou fazer alguns exercícios de alongamento.
  • Utilize a tecnologia para o ajudar. Coloque lembretes regulares para se movimentar. Se preferir utilize um smartwatch que o avise caso esteja há muito tempo inativo.
  • Aproveite as reuniões ou telefonemas para caminhar ou dar uns passos. Saiba que a atividade física estimula a cognição o que pode ser uma vantagem para a construção de ideias no seu trabalho.
  • Levante-se e espreguice-se, faça uns alongamentos, vá passear os cães, beber um café, utilize a bicicleta para se deslocar até ao trabalho. Convide os seus colegas ou amigos para se mexerem consigo.
  • Se trabalha sentado, considere trabalhar numa bancada de pé, alternando entre as duas posições ao longo do dia.

Descubra qual o seu nível de risco devido à inatividade física!

Descubra qual o seu nível de risco devido à inatividade física!

Artigo de Tiago Santos - Docente de Desporto

Gosto muito do que faço, faz parte do que sou! Mas também adoro partilhar momentos com a família e amigos. E viajar… adoro viajar. Mas para desfrutar ao máximo desses momentos há uma coisa que é preciso, Saúde!Para isso, acredito no equilíbrio entre o exercício, a alimentação, o descanso e a socialização para um bem-estar pleno.

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